Pular para o conteúdo principal
Governo vai enviar projeto à Assembleia para pagar funcionários da Fugast - 15.6.11
O governo estadual decidiu encaminhar à Assembleia nesta quarta um projeto que pode solucionar o problema de centenas de profissionais de saúde do Rio Grande do Sul.


O Piratini concordou em pagar as verbas rescisórias para 479 ex-funcionários da Fundação Riograndense Universitária de Gastroenterologia (Fugast), demitidos em março por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e que até agora não recebera

m as indenizações determinadas por lei. O pagamento deve ser dividido em parcelas, e pode entrar na pauta da Assembleia já na semana que vem.


Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o Estado pretende fazer o pagamento, avaliado em cerca de R$ 20 milhões, em parcelas. “É natural a angústia dos funcionários para receber o dinheiro devido, mas levou um tempo para construir a solução. A grande novidade é que o Estado assumiu o pagamento e não vai voltar atrás”, disse Pestana ao Sul21.


A líder do governo na Assembleia Legislativa, deputada Miriam Marroni (PT), declarou que a postura do governo é um gesto de “solidariedade” do Executivo.


“Pensando nos Direitos Humanos e no respeito aos direitos desses trabalhadores, o governo conversou com o Ministério Público do Trabalho e decidiu assumir o pagamento dos valores rescisórios”, destacou.


A demissão dos funcionários da Fugast ocorreu no começo de março. Os trabalhadores estavam cedidos a hospitais como o Presidente Vargas, além de instituições psiquiátricas como o Hospital São Pedro e o Sanatório Partenon, todas ligadas à prefeitura de Porto Alegre e ao governo estadual. Contratados sem licitação, eles tinham vínculo com a Fugast, ainda que sempre tenham trabalhado para hospitais públicos sem ligação com o órgão.


Uma situação considerada ilegal pelo STF, que concluiu, após mais de uma década de processo, que o contrato celebrado entre as partes não tinha validade. Como a Fugast alegou não ter condições de pagar ou mesmo de delegar funções a essas pessoas, acabou optando por demitir todas elas. O governo, por sua vez, dizia ter feito todos os repasses durante mais de 25 anos, além de não ter nenhuma influência na demissão dos profissionais.


Após ser protocolado na Assembleia, a ideia é que o projeto seja discutido na reunião de líderes da próxima terça-feira (21), tramitando a partir daí em regime de urgência. “Não há motivos para protelar esse pagamento”, ressaltou Miriam Marroni.


A votação pode ocorrer ainda durante a próxima semana.

Sul21

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.