Pular para o conteúdo principal

Pesquisa comprova ~ Meditação pode proteger o cérebro de doenças psiquiátricas


Indicado por Monja Isshin.

Meditação pode proteger o cérebro de doenças psiquiátricas

THE NEW YORK TIMES ~ 25/11/2011 19h30 



Um novo estudo descobriu que pessoas que praticam meditação parecem ser capazes de desligar áreas do cérebro associadas aos distúrbios psiquiátricos, como o autismo e a esquizofrenia.
Conheça a história de um engenheiro que descobriu a esquizofrenia e levou anos para encontrar tratamento
Aprender como o cérebro funciona durante a meditação pode ajudar no avanço de pesquisas em dezenas de doenças, de acordo com o autor da análise, Judson Brewer, professor assistente de psiquiatria da Yale University, nos EUA ( Assistant Professor of Psychiatry and Medical Director, YaleTherapeutic Neuroscience Clinic at the Yale School of Medicine).
Ele e sua equipe utilizaram exames de ressonância magnética para escanear a atividade cerebral em praticantes de meditação novatos e experientes.
Os habilidosos diminuíram a atividade na rede normal do cérebro ligada a lapsos de atenção e distúrbios como ansiedade, transtorno do déficit de atenção, mesma região responsável pela construção de placas associadas à doença do Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram também que quando o "modo normal" de trabalho do cérebro está ativo, regiões associadas com o automonitoramento e controle cognitivo também estão ativadas. Isso é atestado apenas em quem medita há muito tempo, mas não em quem é novato na meditação.
A interpretação dos autores é que este comportamento sugere que, quem medita, monitora e suprime constantemente pensamentos egoístas.
Os indivíduos que meditavam há muito tempo foram capazes de coativar duas regiões do cérebro durante a meditação e também enquanto descansavam, sugerindo que eles tenham desenvolvido um modo padrão novo, mais centrado no presente.
“A habilidade da meditação de se focar no momento é parte da filosofia e da prática contemplativa há milhares de anos”, disse Brewer, no material de divulgação da Universidade de Yale.
"A marca registrada de muitas doenças mentais é uma preocupação com os próprios pensamentos, uma condição que a meditação parece afetar. Isso nos dá boas pistas sobre como os mecanismos neurais podem estar trabalhando clinicamente." O estudo foi divulgado na edição de Novembro da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.