Pular para o conteúdo principal

Não fique mirando o resultado...



dzongsar khyentse rinpocheQuais são os sinais de progresso em nossa prática? O que podemos esperar? Devemos aguardar um sinal do guru? Uma recompensa? 
Segundo Karma Chagme Rinpoche, não teremos nenhuma experiência, nenhum sonho especial, nenhuma visão pura. O “rei de todos os sinais” — também conhecido como “sinal do não-sinal”, tão estimado pelos mestres Kagyupa do passado — é quando a mente de renúncia, a tristeza e a devoção queimam em sua mente. 
Os sinais a serem mais estimados incluem um apetite crescente pela prática do darma; a percepção da futilidade de tudo que você faz; os conflitos que só aumentam, como resultado de antigos hábitos; e, embora ainda tenha o impulso de festejar com os amigos, ser atormentado pela sensação inoportuna de que a coisa toda é um inútil desperdício de tempo. 
Então, não fique sempre mirando a finalização da prática. Em vez disso, tente aceitar que sua jornada espiritual não vai acabar nunca. Sua jornada começa com a aspiração de que você, pessoalmente, traga todos os seres sencientes à iluminação, então — até que essa aspiração seja preenchida — suas atividades como um bodisatva jamais vão acabar.


Dzongsar Khyentse Rinpoche ~ Thubten Chökyi Gyamtso, também conhecido como Khyentse Norbu, nasceu no Butão em 1961 e foi reconhecido por S.S. Sakya Trizin como a terceira reencarnação de Jamyang Khyentse Wangpo, fundador da linhagem Khyentse, e como a reencarnação direta de Jamyang Khyentse Chökyi Lodrö.

Recebeu iniciações e ensinamentos dos grandes lamas de sua época, incluindo Sua Santidade o Dalai Lama, o 16º Gyalwang Karmapa, Kyabje Dudjom Rinpoche, seu avô, e Trinley Norbu Rinpoche, seu pai. Seu principal professor, no entanto, foi Kyabje Dilgo Khyentse Rinpoche. Por pertencer à tradição Khyentse que é não-sectária (Rime), recebeu ensinamentos de mestres das quatro principais escolas do budismo tibetano. Mais tarde, ingressou na Escola de Estudos Orientais e Africanos de Londres.
Desde muito jovem trabalha ativamente pela preservação dos ensinamentos budistas estabelecendo centros de aprendizado, sustentando praticantes, publicando livros e ensinando no mundo inteiro. Dzongsar Khyentse Rinpoche supervisiona o monastério Dzongsar e centros de retiro no Tibete Oriental, bem como suas novas faculdades na Índia e no Butão. Também estabeleceu centros de prática na Austrália, nos Estados Unidos e no Extremo Oriente que são coordenados pela instituiçãoSiddhartha's Intent. Rinpoche também é cineasta, tendo dirigido os filmes A Copa (1999 ~ este eu vi... é MUITO legal. Sugiro a todos) e Viajantes e Mágicos (2003).


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.