Pular para o conteúdo principal

Meditação e comprovação científica.

Médicos estão tentando adaptar a prática da meditação focada na prática da atenção plena (assim como o Zazen e a Vipassana) para uma estrutura terapêutica formal. Tudo por que os neurocientistas, já identificaram as várias áreas beneficiadas com a meditação.


As pesquisas mais recentes apontam algumas conclusões bem interessante sobre a prática da meditação focada na prática da atenção plena (sobre tudo a Zen). Estamos vendo os resultados que descrevem coisas inimagináveis... como o impacto da meditação sobre a sincronização cardiorrespiratória no que diz respeito às oscilações de respiração e as modulações de frequência cardíaca induzida pela respiração (arritmia sinusal respiratória, RSA...) Coisa de filme Ninja??? Não. Os resultados são bem humanamente alcançáveis: O alto grau de sincronização cardiorrespiratória durante a meditação em meditadores inexperientes sugere que as implicações fisiológicas de meditação não exige experiência prévia em meditação. Iniciantes obtém ganhos logo nas primeiras semanas de prática rotineira.

Se pode comprovar mais coisas:


  • Em apenas oito semanas de meditação rotineira (diária) são suficientes para alterar a estrutura física do cérebro para melhor;
  • Um estudo da Harvard Medical School, nos EUA, revela que a prática diária da técnica melhora os sintomas de esclerose múltipla à depressão;
  • Exames de ressonância magnética constataram que a meditação aumenta a massa cinzenta do cérebro, no córtex cingulado posterior;
  • Atua na melhora de funcionamento em regiões envolvidas com aprendizagem, criatividade,  memória, emoções e estresse.


A revista " Frontiers in Human Neuroscience " publicou uma série de artigos de pesquisa sobre os efeitos da meditação e prática da atenção plena sobre o cérebro e função cerebral. Sob o tema de pesquisa: " Efeitos Neurais da Atenção Plena / Formação Contemplativa " (editor Amishi Jha, Professor Assistente na Universidade de Miami) , foram editados e reunidos vários artigos sobre este tema.

A melhor notícia para nós é que esta é uma revista de acesso público: Todos os artigos são abertos ao público, sem assinatura.

Até agora, seis artigos foram publicados neste tópico de investigação:

·                  Prática de meditação e controle da atenção;
·                  Anatomia do cérebro de meditadores;
·                  Atenção e evocação de memórias emocionais.

Breve novos trabalhos serão trazidos para a página do Dr. Amishi Jha.




img
Aproveite e Compartilhe!


E da revista Frontiers in Human Neuroscience” 
http://www.frontiersin.org/Human_Neuroscience






Agora BOM MESMO é perceber que a meditação Zen é um instrumento ACESSÍVEL A TODOS.

Não exige treinamento prévio ou crença em uma doutrina religiosa. Exige apenas tentaiva e algum esforço progressivo em encarar-se.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.