Pular para o conteúdo principal

Antes e Depois do Retiro

Antes e Depois do Retiro

 19 Abril, 2013

Duas semanas de retiro mais uma semana em N.Y e foram-se sete quilos do meu corpo. Em 2009 andei mais de 700 km pela Espanha durante 31 dias (Caminho de Santiago) perdi reles quatro quilos. tinha muita oferta de comida? Nem tanto, mas eu podia comer quando quisesse. No retiro só podemos comer três vezes ao dia. A comida é sempre a mesma em cada refeição. Tenho saído dos últimos retiros cambaleando. Sentindo-me fraca. Preciso me cuidar para não cair quando tomo banho. Um descuido, como aconteceu no ano passado me custou cinco meses para recuperar. Nesse retiro eu nem fazia todas as prostrações por conta da tendinite que persiste no meu pulso. Mesmo assim não sentia muita fome. No final do retiro tem três dias de festa e cerimonias. Muita comida, muito falação. Fico exausta. Não conseguia comer muito. O retiro me nutriu bastante. No segundo dia em N.Y começou um resfriado com tosse e febre e passei mais tempo dentro de casa que passeando. Então hoje fui me pesar e tenho menos sete quilos. Por um lado é bom, mas ainda me sinto fraca. Só que dessa vez quero manter esse peso. Normalmente é tão difícil perder sete quilos em três semanas. Vai levar alguns dias até me recuperar.
É visível como ficamos depois do retiro. Há quem não mude na aparência, mas aqueles que mais aproveitam o retiro mostram na cara como o aproveitaram. Tudo brilha:olhos,pele. A pessoa parece até que remoça (palavra antiga). O brilho da pratica aparece. 
Muitas vezes vi pessoas se incomodarem com o brilho alheio. Pessoas que não tentam brilhar por si mesmas e ficam mal com o brilho dos outros. O melhor a dizer é:"Não olhe para o outro. Olhe para si mesmo." Não se compare. Não tome conhecimento. Pois, o trabalho é de cada um. É individual. Se um não trabalha não pode reclamar de quem trabalha. Mas sempre tem quem reclame. Eu não ligo.
Depois do retiro algumas pessoas disseram que meu sorriso estava muito bonito. Não saí daqui até o outro lado do oceano para perder tempo. Buda já dizia que o tempo é curto e que precisamos investigar nós mesmos muito de perto.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

ATENÇÃO!

Você já teve a sensação de que está cada vez mais difícil manter o foco? Vivemos mergulhados numa chuva de estímulos – e isso tem efeitos mensuráveis sobre o cérebro. Veja quais são, e entenda a real sobre a moda que tomou as redes sociais: o jejum de dopamina. Por Bruno Garattoni e Maurício Brum (colaboraram Fernanda Simoneto e Valentina Bressan) Em 9 de janeiro de 2007, às 10h da manhã, um Steve Jobs saudável subiu ao palco do Moscone Center, espaço de eventos que a Apple alugava em São Francisco. “Vamos fazer história hoje”, disse. O iPhone não nasceu bem (dois meses após o lançamento, a Apple teve de cortar seu preço em 30%), mas acabou decolando. Vieram os aplicativos, redes sociais, o Android, a massificação. Hoje, 6,4 bilhões de pessoas têm um smartphone – superando com folga o saneamento básico, que chega a 4,4 bilhões. É bizarro, mas até tem seu nexo: o instinto humano de encontrar algo interessante, e prestar atenção àquilo, é tão primal quanto as necessidades fisiológicas.