Pular para o conteúdo principal

Domingo, Porto Alegre, um dia normal de 2017e Rodrigo Hilbert

Domingo, Porto Alegre, um dia normal de 2017.
Hoje, depois servir o café pra minha filha, arrumar as camas, lavar louça, dar de comer aos cães, varrer a área eu fui organizar umas coisas pro almoço que eu queria prontas antes de iniciar o almoço pois queria ler um pouco e a Kiki tinha temas de férias para fazer e precisaria de ajuda... O sol estava bacana então montei uma mesa para ela estudar na rua próximo da churrasqueira, entre as árvores. Poderia fazer o almoço e dar toda a atenção que ela precisasse. Dona patroa teria de trabalhar até a uma... então quando chegasse estaria tudo pronto.
Então escolhi a lenha para o churrasco. Lenha que separei das “podas” que eu mesmo fiz nas árvores do pátio, queria um leve aroma de laranjeira na carne... Separei a linguiça artesanal (a de ervas finas e queijo) uma fraldinha e os legumes da salada, que pegamos na feira orgânica de Sábado, salguei as carnes e arrumamos a mesa do almoço. Kiki foi fazer os exercícios de matemática e eu fui ler sentado junto a churrasqueira.
E eu não sou Rodrigo Hilbert.
Não somos Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima, estamos mais para Eduardo e Mônica (segundo a Lê estamos mais para Eduard”a” e Mônic”o”, mas é muito piada interna, então deixa passar), e não é para ser diferente.
Me chamou a atenção o nº de amigas e conhecidas da Sí que falam que eu sou um Rodrigo Hilbert... e falavam como um elogio... quando não deveria ser.
Rodrigo Hilbert é um cara diferente por vivermos em um tempo que ser egoísta e narcisista é o ideal.
Este é o problema. Rodrigo Hilbert vive como qualquer qüera minimamente educado do país deveria ser.
A “mistificação” de caras como Rodrigo Hilbert mostra o grau de estupidez do homem médio do país. E esta devia ser a preocupação de todas as mulheres.
Porque o “normal” é um homem que é homem e não tem problema em passar roupa, não fica “#chateado” pra lavar uma louça, que não faz teatro quando vai pra cozinha, que não tem problema em cerzir uma roupa e sabe que é natural cuidar e educar os filhos.
Se a mulherada está surpresa com caras tipo Rodrigo Hilbert deviam parar de valorizar os caras do “Camaro amarelo”... os boys da balada com colar de ouro que quer "sarrar" "novinha" e acha legal chamar mulher de cachorra... Parar de valorizar o cara mais preocupado com ostentação do que ser uma pessoa.
Cara que ostenta não precisa “ser”. Basta “PARECER”.
Rodrigo Hilbert é o cara que é “CONSEQUÊNCIA” de uma cultura de “ser”, educado para valorizar e CUIDAR da mulher dele e dos filhos.
Educado para ser HOMEM.
Simples assim.A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e comida

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVERSAS ANÔNIMAS! VOCÊ, SEU NARCISISTA!!!

Gostaria de falar sobre esta postagem: Nada mais comum que uma postagem cheia de senso comum e conhecimento vulgar com uma compreensão enviesada do mundo. Tudo bem até aí? Só que não. Uma postagem assim além de reforçar o senso comum, lhe da uma validade. O que é ERRADO! A afirmação de que todo psicopata é narcisista é "FALSA"! E induz ao erro e preconceitos. Primeiro que não explica de que narcisismo se esta falando , segundo porque também não explica que o termo “psicopata” não é um diagnóstico válido descrito! Nem   está incluído no CID-10 e nem mesmo no DSM-5 ou em qualquer outro manual! Existe um natural "Narcisismo saudável", uma fase do comportamento que visa atender as próprias necessidades de forma equilibrada e respeitosa, sem prejudicar ou explorar os outros. Uma pessoa com narcisismo saudável tem uma autoimagem positiva, uma autoestima elevada, uma autoconfiança adequada e um nível aceitável de auto importância. O narcisismo saudável pode ser visto com

TERAPEUTAS... são imperfeitos.

  “Médicos são tão f*didos quanto nós”: como Shrinking quer descomplicar a terapia Nova série da Apple TV+ acompanha psicólogo que decide abandonar as “boas práticas” e se mostrar mais humano para seus pacientes 5 min de leitura MARIANA CANHISARES 26.01.2023, ÀS 06H00 ATUALIZADA EM 31.08.2023, ÀS 12H12 No conforto — ou seria desconforto? — da terapia, é rápido presumir que o psicólogo do outro lado da sala tem sua vida em ordem. Esta é, afinal de contas, uma relação unilateral: um revira os dramas e dilemas do passado, do presente e do futuro, enquanto o outro ouve, pergunta e toma notas. Não há propriamente uma troca — ao menos não no sentido isométrico da expressão. Porém, essa visão, corroborada por vezes pela cultura pop, não corresponde à realidade, como analisou, entre risos, o produtor, roteirista e diretor  Bill Lawrence  ( Ted Lasso ), em entrevista ao  Omelete .  “Nos Estados Unidos, quando se faz uma série sobre médicos ou terapeutas, geralmente eles não são pessoas falhas o